Com que roupa eu vou viver?

Posted: 21.6.10 | Postado por Luiz Afonso | Marcadores: 4 comentários
Parece-me que o calor dos sonhos de nossa “miscigenação social” bate mais forte nas veias da idealização humana, do que de fato na prática. Pois o que vejo por esta via carnavalesca, vazia de cores é o eco do vento frio do ego, ludibriando a nossa carne, suada e cansada de semear, de plantar, plantar e não frutificar. O que vejo é o caos instalado fruto de sonhos mal interpretados e pior, ainda, correspondidos, conseqüência dos ventos emanados pela “ilha”, por uma gélida “ilha”, entalada no centro de nosso organismo brasileiro. “Ilha”, esta, que foge de seu papel real que é corresponder às necessidades reais; aos vetos almejados por todos os “artistas”, às obras de todos os “autores” que querem ser vividas. Obras estas que desejam deixar de ser devaneio e passar a ser razão. Razão de viver e para viver.

Parece-me que o bater de asas de determinados animais desta “Península Egocêntrica”, causou tufões ainda maiores em nossas casas – e aqueles que não têm? Tiveram que correr, no mínimo, se acabando no beco das “conseqüências dos atos alheios” -, como se já não bastasse o vendaval vil que temos que lidar, das noites de miséria, dos feriados de fome, fora as “Herzorgues” lembranças infames de “ditames” nunca sanados, pelo contrario, prosseguidos com outros enredos, sambando na avenida de nossas tristezas.

Noel perguntaria: Com que roupa, assim, eu vou viver?

Parece-me, que os habitantes desta “ilha” não comem, pois não percebem o quanto dói “descer”, não do morro, mas do forro de nossas virtudes, caindo, assim, nas armadilhas da lei, por um pão, um leite, por uma noite sem fome e sem a enrugada barriga seca, ressecada pelo ódio e desgosto por não ter, se quer o gosto do viver. Sobrevivendo, apenas, com enganosas “massagens peristálticas” em nossas contas no fim do mês. Sorte daqueles que as têm.

Parece-me indignante: a “CONSEQUÊNCIA” sendo presa a mando do “ATO”. Onde já se viu isso?!

É um maniqueísmo às avexas, eu acho. Quem sobrevive vira vilão e o bandido que nos engana, o galã?

Deve ser o que os professores, mal remunerados, devam estar ensinando, ou o que os “sofistas” do conhecimento estejam semeando. Conseqüência x Ato ou Ato=conseqüência?

Parece que inverteram os valores e tornei-me desvalorizado.

Parece-me fútil inovar, cantar. Parece-me sutil dançar e crer que nada ocorre. Parece-me inútil fingir que ninguém morre, para, então, continuar vivendo.

Parece-me que em brasILHA não há ninguém. Parece-me que estão tão ilhados em seus interesses que estão nos afundando por causa de seus bens.

Parece-me. Para eles, nada mais que parece.
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Querubim

Posted: 28.4.10 | Postado por Luiz Afonso | Marcadores: 0 comentários
Em meio a tantas Danças
encontrei um estranho Querubim.
Exausto de suas longas andanças
decidiu descansar, em fim.
Era distinto, estranho, orgulhoso...
mas nada farsante.
Um pouco depressivo e misterioso,
porém muito apaixonante.
Contou-me de suas jornadas
e o quão foram proveitosas.
Acontecimentos benéficos e maléficos,
todos em forma de aprendizagens gostosas.
Me ensinou, sem muito intuito,
uma belíssima forma de se viver:



"- Não tenha medo de apostar alto,
só o medo pode perder!
Arranque sempre um sorriso
e o faça sempre proceder...
Saiba aceitar as dores...
Entenda, sempre, o sofrer.
Ame, se apaixone,
mas com cautela...
Para não se arrepender."



Seu semblante... Suave
como a Aura do amanhecer.
Seu sorriso... Uma enclave...
Até hoje tento entender.
Seu busto, sim, seu busto...
Um mar de Lágrimas
que me fazia enlouquecer.
Um belo convite para adentrar
em seu mundo, e se perder.
Comecei a me envolver interessado,
mas já era tarde da noite.
Quem sabe um beijo roubado!?
Não, seria desafiar a Corte!

Por um momento criei coragem...
E "um beijo" eu lhe pedi.
Pr'a cima de mim ele partiu
e com medo fiquei...
Do que haveria por vir.
Foi quando um sorriso em seu rosto,
inefavelmente, apareceu...
E com carinho me indagou:



"- Por que queres "um beijo" meu,
se o mundo eu posso lhe dar,
e nele viver ao lado seu?
No entanto, uma outra lhe faço:

Como pretendes me amar?
Pois, de dois Nós se faz um Laço,
o problema é ele Destrinchar."



Respondi com muita pressa,
com medo de ideia ele mudar.



"- Não se preocupe meu caro Anjo,
farei o possível para não lhe decepcionar.
Mas deixe, primeiro, eu assumir o cargo
para depois poder medidas tomar.
Ao lado de você, meu grande amor,
iremos pelo mundo flutuar."

E assim, nos entrelaçamos,
até o mais anoitecer.
Utopias almejamos,
banho no mar tomamos
e para casa junto voltamos,
pernando, sem perceber...
Que acabara de iniciar uma Fábula
que daria muito o que dizer.




"Um Querubim Peralta...
Que apareceu em minha vida.
Deixou-me Governar em Alta,
mas acabou me deixando sem saída.

Um Querubim Sapeca...
Sapecou meu coração.
Biografou em poucas décadas
O ar que respirarei
[pelo resto de minha peregrinação."



E nas entre-linhas dessa história,
fico tentando compreender:

Por que fostes embora?
Por que é tão grande o meu sofrer?
Esta certo, eu Pequei!
Mas e quanto a vós micê?

Aprecio o que me destes,
traguei junto com você
o ar de hostilidade
que a vida moldou para vós viver.
Em troca...?
Em troca...?
Não há troco!
Foi separação de bens.
Ficastes com um pouco meu
Fiquei sem nenhum vintém.
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Esse não é um texto machista!

Posted: 8.3.10 | Postado por Reinato B ! | Marcadores: 3 comentários

 Ontem foi o dia das mulheres e não passei por aqui para parabenizá-las. Digo, não parabenizei nenhuma mulher. Não porque sou contra, mas simplesmente porque não me é tão memorável assim. Realmente as conquistas são inquestionáveis e fico feliz de sermos iguais perante a lei. Porém, ressalvo que é só perante a lei. Elas tentam sempre nos superar, entretanto não é sobre isso que quero delatar.

Há uns dias, último fevereiro, me deparei com um texto escrito por uma autora desconhecida e fiquei demasiado intrigado. Não por elas estarem falando a verdade ou a mentira. O que acontece é que a cada dia que convivo e aprendo com uma mulher, tenho certeza que elas são muito astutas e sempre devemos esperar a atitude mais impensável possível. Segue o texto:

“Nós mulheres somos foda!
Não broxamos.
Não ficamos carecas.
Temos um dia internacional.
Podemos sentar de pernas cruzadas, porque não dói.
Podemos usar tanto rosa quanto azul.
Temos prioridades em boates ou em qualquer outro lugar.
A idade não atrapalha no nosso desempenho sexual.
Se formos traídas somos vítimas, se traímos eles são cornos.
Sempre sabemos que o filho é nosso.
Não pagamos a conta, no máximo rachamos.
Podemos dormir com uma amiga sem sermos chamadas de lésbicas.
E por último: fazemos TUDO que um homem pode fazer, só que com um detalhe, de salto alto!” (Autora desconhecida)


Depois que terminei de ler – boquiaberto, confesso – me deu um ataque de risos. Fiquei feliz. Gostei da manifestação feminista. Também é um pouco estranho, porque, para elas, nós homens fomos feitos primeiro do que elas porque experiência se faz primeiro com animais, e somos imaturos até os 21 anos, enquanto elas aos 13 já estão formadas. Então vou ser curto também. Sim, se for assim, me considero um homem das cavernas de uma experiência que deu certo. Somos imaturos fisicamente e mentalmente até os 21, sim, mas é justamente para que o nosso desempenho vital e sexual dure mais e para que possamos dar “tchau” sem preocupação com a pelanca do braço e sem preocupação com o peito caído que não temos e sem preocupação também com a pança (que levou anos para ser fabricada) de cerveja. Se formos imaturos mentalmente até os 21, é para ter facilidade para nos darmos com os negócios até nos aposentarmos e não precisar esquentar a barriga no fogão e esfriar na pia a partir do começo de uma fase da vida conhecida por “fase dos enta” (quarenta, cinqüenta, sessenta etc.)

E para não provocar ataques histéricos das nossas caras amigas amáveis, termino por aqui com uma oração. E para os homens alfas de saco-roxo, deliciem-se lendo a nossa oração!


ORAÇÃO DOS HOMENS


Um brinde às nossas namoradas, noivas ou esposas que nos conquistaram…
Às sortudas que ainda vão nos conhecer.
E às trouxas que nos perderam.
Um brinde a nós, homens maravilhosos, absolutos e portadores da sedução, que nenhuma sirigaita sabe dar valor…
Que as nossas sejam nossas, que as deles sejam sempre nossas, que as nossas nunca sejam deles e que se forem deles, que sejam frígidas!
Bebo não é por vício, não é por nada, bebo porque vejo no fundo deste copo a imagem da mulher amada… MORRE AFOGADA FILHA-DA-PUTA DESGRAÇADA!
Que as nossas esposas sejam ricas, que as nossas amantes sejam gostosas e que elas nunca se encontrem...
Que a fonte nunca se seque e que nossa sogra nunca se chame
Esperança, porque Esperança é a última que morre…
Deus é 10, Romário é 11, whisky é 12, Zagallo é 13, e acima de
14 eu tô pegando…
Que sobre, nunca nos falte e que a gente dê conta de todas!
E abençoa o alimento, permitindo que eu continue sempre na dieta da sopa… deu sopa, eu como!”

Kisses, Ladies.


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Sem pretensão nenhuma:

E para finalizar, um controle mágico para controlar as mulheres. Eu acredito na tecnologia!

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O Gringo e a Mulata

Posted: | Postado por Brunor da Silva | Marcadores: , 1 comentários
Ôh, levanta o seu dedinho
Bem alegre que nem gringo
Que tá ruim no sapatinho
Mas que é bom de enrolar.

Ôh, levanta o seu dedinho
Vai seguindo a mulata:
Seus pandeiros, cavaquinhos,
Suas curvas arredondadas.

Ôh pula, pula daqui
Ôh pula, pula de lá
Ôh pula, pula, pula
Até o sol raiar.
Ôh pula, pula daqui
Ôh pula, pula de lá
Que esse estrangeiro
Tá pra lá de Bagdá.

Por: (Matheus B- Diego B)
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Viva a Neosaldina!

Posted: 25.2.10 | Postado por Reinato B ! | Marcadores: 2 comentários
Tá bom de sentimentalismo por aqui. Quando abri o blog hoje, o vi com uma cara desgostosa, cara de quem tá de mal com o amor, então vamos falar de um dos principais motivos que deixa esse blog sobreviver àquelas ressacas. Fiz uma coletânea na net de alguns depoimentos sobre a tal famigerada e única dor de cabeça, moleza e outros vários que a ressaca causa. Segue abaixo:


Luis Fernando Veríssimo:




“Hoje, existem pílulas milagrosas, mas eu ainda sou do tempo das grandes ressacas. As bebedeiras de antigamente eram mais dignas, porque você as tomava sabendo que no dia seguinte estaria no inferno. Além de saúde era preciso coragem. As novas gerações não conhecem ressaca, o que talvez explique a falência dos velhos valores. A ressaca era a prova de que a retribuição divina existe e que nenhum prazer ficará sem castigo.



Cada porre era um desafio ao céu e às suas feras. E elas vinham: Náusea, Azia, Dor de Cabeça, Dúvidas Existenciais - golfadas. Hoje, as bebedeiras não têm a mesma grandeza. São inconseqüentes, literalmente”.



Fernando Puga:



“Poucas coisas caem tão bem quanto uma boa bebidinha de vez em quando, para relaxar e se soltar. Mas, como é de conhecimento geral, o álcool em excesso não faz lá muito bem. E não só durante o porre, quando uma espécie de retardamento geral baixa em todo o organismo, mas também no doloroso – em todos os aspectos – dia seguinte. É aquele tenebroso amanhecer com sabor de arrependimento e cabo de guarda chuva que faz muita gente jurar nunca mais encostar em nada que leve álcool na composição, inclusive combustíveis e produtos de limpeza. No entanto, não é preciso radicalismo: da mesma forma que é possível beber sem acabar a noite pelada no telhado, a ressaca também pode ser evitada”.



The New York Times:



“Enquanto sobram trabalhos científicos estudando a intoxicação por álcool, parece que poucos pesquisadores até hoje resolveram se devotar ao próximo passo lógico: o estudo da ressaca. Mas parece que isso está mudando.



Para entender o porquê, é só seguir o dinheiro. O uso abusivo de álcool custa, só nos EUA, US$ 148 bilhões por ano, em razão de trabalhos perdidos e de baixo rendimento profissional -principalmente por culpa de ressacas, segundo um dos estudos citados na revisão escrita pela equipe de Jeffrey Wiese, da Universidade da Califórnia em San Francisco.



O grupo, composto por Wiese e outros dois médicos, fez uma extensa análise da literatura médica e encontrou cerca de 4.700 estudos sobre intoxicação por álcool, mas apenas 108 sobre a ressaca, que, segundo eles, custa em média US$ 2.000 por ano a cada trabalhador norte-americano”.



www.ogirassol.com.br/geral7.htm:



“A ressaca não discrimina ninguém. O poeta Vinícius de Moraes, o escritor norte-americano Ernest Hemingway e o ex-presidente russo Boris Yeltsin que o digam! Apesar de intelectuais e famosos, o que para muitos representa o distanciamento de certos vícios, esses foram alguns dos figurões que entornavam a garrafa e sabiam muito bem o que era acordar mal no dia seguinte, fazendo cair por terra o estigma de que bebedeira é coisa de gente das classes subalternas.



Em outros países, a ressaca também traz seus sintomas. Na Itália, por exemplo, a expressão utilizada para se referir a esta conseqüência é dopo sbornia, que quer dizer depois da farra. Na Inglaterra, se fala hang over (pronuncia rangouvâr), que significa pendurar o dia (dia perdido). O francês diz gueule de bois, expressão que quer dizer, literalmente, garganta de madeira. Em espanhol, assim como em português, ressaca é igual ao refluxo das ondas, mas também a inconstância e a volubilidade”.



Istoé:



“Qual o melhor remédio para curar ressaca? Por enquanto nenhum. Foi essa a conclusão a que chegaram pesquisadores ingleses que buscavam tratamentos eficazes contra o mal-estar causado pelas bebidas alcoólicas. O estudo, publicado na última edição da revista British Medical Journal, revela que as alterações do metabolismo são tantas (desde dores de cabeça até desidratação e desequilíbrios hormonais) que não existe ainda uma droga que possa corrigir todas elas ao mesmo tempo. Ainda, segundo a pesquisa, o etanol (álcool) pode não ser o responsável direto pela ressaca, mas sim um elemento desencadeante dos distúrbios que poderiam ser agravados por componentes químicos secundários nas bebidas. Os voluntários da pesquisa ingeriram 20 bebidas diferentes. A conclusão: em ordem decrescente, causam mais ressaca o vinho tinto, o rum, o uísque, o vinho branco”.



Juliana Romão:



“Quem conhece a prazerosa boemia entende da apavorante palavra "Ressaca". Quem conhece a prazerosa boemia entende de dor de cabeça. Quem conhece a prazerosa boemia agradece a existência da incrível Neosaldina. Mas quando nem essa cápsula marrom nem a farsa do sal de frutas resolvem, a solução é aceitar a morte momentânea.



O dia de ressaca é surreal. Quem afirma jamais ter recitado a frase "nunca mais vou beber", devia ter vergonha de mentir descadaramente. O acordar começa completamente seco. A primeira imagem que vem à mente é um garrafão de água gelada. A segunda, é a distância da nossa cama até ele. O organismo parece querer sair de nós e encontrar um dono mais comedido.



Alguns se revoltam mesmo e "saem", liqüidamente. Nada mais terrível. E o dia vai se passando lentamente, reforçando a ausência de coragem. Tem gente que não consegue nem falar, que dirá, agir. A cabeça é um vulcão em erupção que jorra lavas por todo o corpo”.



Viu?, a coisa é geral. Amanhã vai ser outro dia. Você vai estar bem. Normal. Foi carnaval e a gente merece.
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A natureza do meu sorriso

Posted: 19.2.10 | Postado por Luiz Afonso | Marcadores: 4 comentários
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“Quando meu sorriso toca

O canto de minhas orelhas

É porque estive contigo.”

O casamento não passa de uma aliança de papel.

Pois não há sentimento em volta

De um vestido, festas luxuosas

[ Ou em um simples pedaço de anel.

Dizem que é constatação de um fato...

Mas quem constata amor não é ata, nem oficio barato!

É o emaranhado de dois corações

[ E a liberdade mútua entre os conjugados.

Ainda, como se não bastasse, precisa-se de testemunha.

Que absurdo! Testemunhar o amor alheio, é isso?

Ou constatar negócios, em suma?

Para quem, ainda, acredita...

Amar não precisa ter em volta o brilho do ouro

Nem o olho confirmante do outro.

[ Precisa apenas dos amantes e do envoltório amoroso.

“Quando meu sorriso toca

O canto de minhas orelhas

É porque estive contigo.”

Não há comprovação melhor que a aura do amanhecer,

Que o sopro do céu e o arrebol do alvorecer.

As frutas no cacho e o suco por fazer.

A cachoeira esperando para nela se banhar

E o amor para proceder.

Se casar representa algema de papel

E ouro a granel...

Morrerei só!

Mas se certo eu estiver,

Ainda que não haja flor,

Firmarei meu laço matrimonial

[ À vista da natureza, e como testemunha o sol e seu ardor.

Alguém disse que quando se tem amor

Só precisa-se de um lençol e uma casinha de pano.

Acredito que nem de pano...

[ Pois não há o que esconder quando se trata de um sentimento magnânimo.

Se acredito? Acredito, sim, no amor.

Pois vivo da esperança e do trabalho de escultor.

Pois cada ser humano é um artista, basta dar vida a seu devaneio.

“Quando meu sorriso toca

O canto de minhas orelhas

É porque estive contigo.”

Amo...

Amo?!

Amo!

Amo.
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Saudade

Posted: 11.2.10 | Postado por Luiz Afonso | Marcadores: 2 comentários

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Às vezes penso que a saudade

É uma forma de fugir da realidade

Para viver o passado.

Às vezes penso que a saudade

É um modo diferente de reconstruir o presente.

Mas acabo concluindo...

Que é só uma maneira de construir o futuro.

Um futuro nostálgico!

Cheio de sonhos...

Sonhos que foram fomentados

Por sonhos que já se foram.

Acordo e vejo chão... Só o chão.

O chão de meu presente.

Um chão de saudade...

Saudade do nosso chão!

Apenas saudade. Apenas ilusão.

[ Desculpe-me. É apenas saudade de um pobre coração.

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