Parece-me que o calor dos sonhos de nossa “miscigenação social” bate mais forte nas veias da idealização humana, do que de fato na prática. Pois o que vejo por esta via carnavalesca, vazia de cores é o eco do vento frio do ego, ludibriando a nossa carne, suada e cansada de semear, de plantar, plantar e não frutificar. O que vejo é o caos instalado fruto de sonhos mal interpretados e pior, ainda, correspondidos, conseqüência dos ventos emanados pela “ilha”, por uma gélida “ilha”, entalada no centro de nosso organismo brasileiro. “Ilha”, esta, que foge de seu papel real que é corresponder às necessidades reais; aos vetos almejados por todos os “artistas”, às obras de todos os “autores” que querem ser vividas. Obras estas que desejam deixar de ser devaneio e passar a ser razão. Razão de viver e para viver.
Parece-me que o bater de asas de determinados animais desta “Península Egocêntrica”, causou tufões ainda maiores em nossas casas – e aqueles que não têm? Tiveram que correr, no mínimo, se acabando no beco das “conseqüências dos atos alheios” -, como se já não bastasse o vendaval vil que temos que lidar, das noites de miséria, dos feriados de fome, fora as “Herzorgues” lembranças infames de “ditames” nunca sanados, pelo contrario, prosseguidos com outros enredos, sambando na avenida de nossas tristezas.
Noel perguntaria: Com que roupa, assim, eu vou viver?
Parece-me, que os habitantes desta “ilha” não comem, pois não percebem o quanto dói “descer”, não do morro, mas do forro de nossas virtudes, caindo, assim, nas armadilhas da lei, por um pão, um leite, por uma noite sem fome e sem a enrugada barriga seca, ressecada pelo ódio e desgosto por não ter, se quer o gosto do viver. Sobrevivendo, apenas, com enganosas “massagens peristálticas” em nossas contas no fim do mês. Sorte daqueles que as têm.
Parece-me indignante: a “CONSEQUÊNCIA” sendo presa a mando do “ATO”. Onde já se viu isso?!
É um maniqueísmo às avexas, eu acho. Quem sobrevive vira vilão e o bandido que nos engana, o galã?
Deve ser o que os professores, mal remunerados, devam estar ensinando, ou o que os “sofistas” do conhecimento estejam semeando. Conseqüência x Ato ou Ato=conseqüência?
Parece que inverteram os valores e tornei-me desvalorizado.
Parece-me fútil inovar, cantar. Parece-me sutil dançar e crer que nada ocorre. Parece-me inútil fingir que ninguém morre, para, então, continuar vivendo.
Parece-me que em brasILHA não há ninguém. Parece-me que estão tão ilhados em seus interesses que estão nos afundando por causa de seus bens.
Parece-me. Para eles, nada mais que parece.
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Parece-me que o bater de asas de determinados animais desta “Península Egocêntrica”, causou tufões ainda maiores em nossas casas – e aqueles que não têm? Tiveram que correr, no mínimo, se acabando no beco das “conseqüências dos atos alheios” -, como se já não bastasse o vendaval vil que temos que lidar, das noites de miséria, dos feriados de fome, fora as “Herzorgues” lembranças infames de “ditames” nunca sanados, pelo contrario, prosseguidos com outros enredos, sambando na avenida de nossas tristezas.
Noel perguntaria: Com que roupa, assim, eu vou viver?
Parece-me, que os habitantes desta “ilha” não comem, pois não percebem o quanto dói “descer”, não do morro, mas do forro de nossas virtudes, caindo, assim, nas armadilhas da lei, por um pão, um leite, por uma noite sem fome e sem a enrugada barriga seca, ressecada pelo ódio e desgosto por não ter, se quer o gosto do viver. Sobrevivendo, apenas, com enganosas “massagens peristálticas” em nossas contas no fim do mês. Sorte daqueles que as têm.
Parece-me indignante: a “CONSEQUÊNCIA” sendo presa a mando do “ATO”. Onde já se viu isso?!
É um maniqueísmo às avexas, eu acho. Quem sobrevive vira vilão e o bandido que nos engana, o galã?
Deve ser o que os professores, mal remunerados, devam estar ensinando, ou o que os “sofistas” do conhecimento estejam semeando. Conseqüência x Ato ou Ato=conseqüência?
Parece que inverteram os valores e tornei-me desvalorizado.
Parece-me fútil inovar, cantar. Parece-me sutil dançar e crer que nada ocorre. Parece-me inútil fingir que ninguém morre, para, então, continuar vivendo.
Parece-me que em brasILHA não há ninguém. Parece-me que estão tão ilhados em seus interesses que estão nos afundando por causa de seus bens.
Parece-me. Para eles, nada mais que parece.